A OMS (Organização Mundial da Saúde) relata em seu trabalho intitulado "Envelhecimento Ativo: uma política de saúde", os fatores determinantes que influenciam o envelhecimento ativo da população, assim como os desafios que esta poderá enfrentar nos próximos anos. No capítulo 3, o autor do texto cita a cultura como uma das determinantes, pois valores culturais e tradições estão associados a maneira com que a sociedade lida com envelhecimento - o que não deixa de ser uma realidade. Muitos países já estão acostumados com a população mais velha e estão mais estruturados para isso - ao contrário do Brasil, onde ser velho é regido por estereótipos e problemas sociais. Além disso, é citado que os sistemas de saúde precisam estar preparados para atender as necessidades de quem chega a terceira idade. Não há como querer envelhecer, se não for para envelhecer bem - com as devidas assistências. Os sistemas de saúde não tratam o envelhecimento como prioridade, por isso ainda é preciso novos planejamentos que sejam voltados para a assistência ao idoso - o que inclui também a implantação de instituições de longa permanência (ILP), que ainda é escassa e é um ponto comentado no texto, pois é importante para a qualidade de vida do idoso. Logo, quando as doenças não transmissíveis são citadas pelo autor como um fator determinante comportamental (DNTs), ele quer trazer a tona um índice atual, já que elas estão entre as principais causas de morbidade. As pessoas envelheceriam melhor e de uma maneira mais ativa, se a maioria delas abdicassem de fumar, praticassem atividade física, mantivessem uma alimentação saudável, não fossem adeptos ao uso de álcool e se atentassem ao uso indevido de remédios sem prescrição médica. Esses são alguns dos hábitos que o texto cita para que as doenças crônicas e entre outras, sejam evitadas e solucionadas precocemente. Outra determinante presente é a que envolve a genética e principalmente o fator psicológico. O autor deixa claro que os