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Senhoras e senhores, boa tarde.
Meu nome é (Fulano) e, a partir do presente momento, serei o porta-voz da empresa British Petroleum para os assuntos referentes ao acidente ocorrido na noite de ontem, 20 de abril de 2010.
O que já sabemos é que o acidente foi causado por um vazamento no fundo do poço de extração, que levou à explosão da plataforma. Estamos montando uma equipe composta por sessenta consultores externos para apurar mais a fundo as causas do acidente.
A nossa estimativa inicial é de que estejam vazando entre mil e cinco mil barris de petróleo por dia do poço. Entretanto, este número pode ser maior. Para que possamos controlar esse vazamento, iremos adotar uma estrutura de contenção em forma de funil. Essa estrutura será colocada sobre o oleoduto, contra a pressão provocada pelo vazamento. Na parte superior desta estrutura haverá uma cúpula da qual sairá um encanamento por meio do qual o petróleo será bombeado para um navio na superfície, com capacidade de armazenamento de 128 mil barris.
Sabemos que um acidente com as proporções deste jamais foi visto. Portanto, já estamos estudando outras formas de contenção de vazamento que suportem um fluxo maior de óleo, a fim de desenvolver o mais rápido possível uma nova tecnologia para sanar o problema, caso o primeiro plano adotado não seja suficiente.
Gostaríamos de informar que não iremos suspender nossas atividades de extração em alto-mar. Entretanto, em virtude dos acontecimentos, daremos início à implantação de um departamento na empresa composto dos melhores técnicos do mercado, que será especializado em fiscalizar o funcionamento dos campos de petróleo nos quais trabalhamos e, se necessário, alterar os procedimentos de segurança atualmente adotados neles.
Lamentavelmente, perdemos onze funcionários no acidente. As causas das mortes ainda estão sendo apuradas. Seus nomes não serão revelados a pedido das famílias, a fim de preservar a intimidade das mesmas. Estamos lhes prestando toda a