gerencia nas empresas
Ricardo Almeida(*)
Pete Cashmore é fundador de um dos mais relevantes portais paratecnofreaks, por assim dizer: o Mashable. Olivier Fleurot, Baby Boomer, foi CEO do tradicionalíssimo Financial Times.
Ambos, no entanto, tem uma coisa em comum: convivem cada vez mais com um corpo de profissionais da Geração Y – questionadores por natureza, ambiciosos, impacientes por promoções e aumentos, odiadores de hierarquia, multitarefas, cheios de iniciativas, menos especializados, facilmente entediados.
Como lidar com uma força profissional com essas características, tão diferente do passado e que inevitavelmente muda toda a forma com que empresas funcionam? Esse foi o tema central do debate entre essas duas personalidades do mundo corporativo no SXSW 2014, ambas representando gerações absolutamente diferentes mas que, após apanharem nas duas extremidades da gestão (tentando inovar demais, seé que isso existe, ou mantendo um apego quase religioso ao passado) concordaram em muitos dos pontos.
Então, como lidar com essa nova força tarefa que aos poucos toma conta de todas as estruturas corporativas?
Veja as sugestões que partiram deles:
1) Aumente a quantidade de faixas hierárquicas
Quanto menos faixas hierárquicas existirem em uma corporação, mais tempo levará para que um profissional seja promovido. E profissionais da Geração Y odeiam o tempo. O que Cashmore e Fleurot fizeram em suas empresas? Criaram uma multiplicidade de faixas intermediárias, gerando uma sensação mais clara de crescimento profissional.
2) Planilhe as expectativas da empresa
Essa era uma prática tradicional mas que foi abandonada, há alguns anos, por empresas novas como a Mashable. No entanto, elas aos poucos estão voltando atrás: ter uma planilha de pontos claros, baseada na avaliação de profissionais de diferentes patamares hierárquicos, coloca uma meta ao alcance dos