Geração Y
Ana é uma pessoa que costumo encontrar em meu ambiente de trabalho. Na verdade, conheço várias Anas. Sempre em busca de mais, a geração Y possui uma “fome” de crescer, de ir além. Tudo se deve ao fato de que vivem, na maioria, a ilusão de que irão chegar sempre ao topo, conseguir exatamente tudo aquilo que almejam. Claro que a realidade não é exatamente essa, ao menos para a maioria.
No contexto atual temos os da geração Y que nunca foram GYPSYs. Muitos da geração Y aproveitam o atual crescimento de oportunidades para cursar um nível superior e tentar chegar ao topo, reativar a busca por uma carreira mais próspera. A facilidade atual de se obter um diploma agiu como um refil de esperança para aqueles que sempre quiseram viver seu próprio sonho de prosperidade.
Esta geração Y que agora tenta mudar o rumo de suas vidas é como a mãe de Raphael Montes que, obrigada pelos pais, fez Biologia e agora tentava cursar Direito, seu verdadeiro sonho. Esta é a nossa realidade atual, onde vivemos em um contexto em que a geração Y pode sair de sua profissão pesarosa e finalmente buscar algo mais.
Diferente dos GYPSYs, essa geração Y, que encara uma sala de aula repleta de geração Z na maioria das vezes, não se acha protagonista. Pelo contrário, sabe que não é, mas que esta é a chance de se tornar. Por este motivo, são muito mais pacientes. Estão acostumados a um padrão de vida mais simples e a um nível hierárquico mais baixo. Portanto, para estes, cada novo degrau que se sobe é motivo de orgulho, e não uma simples e mera etapa
Seja qual for o tipo de pessoa, todos da geração Y almejam uma carreira de que possam se orgulhar e se sentir realizados profissionalmente. Para tal, basta acreditar, lutar, correr atrás e, principalmente, ter os pés no chão.