geração y
Para a compreensão do termo Geração Y aplica-se o conceito de geração de Karl Mannheim, visto que limitar uma geração unicamente por um período de tempo é ignorar toda sua contextualização histórico-social, bem como os seus efeitos no indivíduo.
(...) O processo de formação das gerações dá-se, por entre outros fatores, por mudanças sociais que determinados indivíduos presenciaram, participaram ou que de certa forma tenham sido influenciados para a formação de seus valores e crenças. (...)
“(...) certos indivíduos estão relacionados entre si não apenas por terem nascido na mesma época, mas por viverem em um período de rápidas mudanças sociais em virtude de que desenvolvem uma consciência histórica própria, uma identidade coletiva que influencia suas atitudes e comportamentos. (...)” (Karl Mannheim).
Uma geração tende a se diferenciar das outras por influências socioculturais que estabelecem para ela uma nova consciência histórica comum e uma identidade coletiva que influencia sua conduta.
Porém, para facilitar a identificação dos membros da Geração Y convencionou-se que seus membros são os indivíduos nascidos entre os anos 80 e 90, tendo nascido na Era do Conhecimento - cujo principal valor é a informação, e tendo a entrada na vida adulta na atual Era das Conexões - marcada pelo crescente uso das redes sociais e pela multiconectividade.
(OLIVEIRA, 2010).
Analisando a formação dessa geração, é possível notar que a tecnologia foi elemento presente desde sua infância. O pós-revolução feminista levou as mulheres ao mercado de trabalho, tendo o papel de mãe muitas vezes assumido pela empregada de confiança da família ou mesmo pela televisão.
Para suprir a carência dos filhos e minimizar o remorso causado pela ausência, os pais passaram a atender a quase todas as necessidades dos filhos, inclusive as supérfluas, e a preencher o tempo das crianças com o máximo de atividades possível. Como resultado, criou-se uma geração com extrema necessidade de