Geração Y no trabalho
Eduardo Martins Morgado
Prof.Assist.Doutor I / DCo FC-Bauru / Maio-2011
1. Introdução
A Gen Y é a primeira geração de “vencedores”, porque não podiam ir mal da escola e basicamente eram elogiados somente pela presença. Foi a 1º geração que passou a usar torpedos; a 1º a ir para a Educação Infantil com celular e a frequentar o Ensino Médio sob forte segurança, como detectores de metal, portaria com guardas, etc.
A Gen Y é composta por cerca de 74 milhões de pessoas, o que é um contingente muito maior que a Gen X, que tem cerca de 50 milhões de pessoas.
É uma geração multitalentosa, superestimulada, socialmente consciente, exigente e criativa Foi criada com alta dose de auto-estima e com a mentalidade de “você pode ser o que quiser...”.
Infelizmente, seus pais, da geração Baby-Boomer ou Gen X Veteranos exigiram mudanças no sistema educacional, fazendo as escolas adotarem modelos de recompensa independente do merecimento – os pais deram e dão apoio, força e proteção incondicional.
Tabela 1 – Gerações e suas faixas de Idade
Fonte: Trabalho de Denise Sayuri Shizuno, aluna BSI/2001
As consequências disso no comportamento dos Gen Y no Trabalho e no Ensino Superior foram muitas e vamos explorá-las com profundidade, mas começaremos aqui, com alguns exemplos dos desafios enfrentados pelas organizações:
Faze-los entender que falar no celular ou mandar mensagens durante o expediente ou durante reuniões não é conveniente;
Dificuldades em convencer os Gen Y que nem todo mundo pode ter horário flexível;
Necessidade de ajudá-los a entender porque não ocuparão posições de liderança no
1º ano de emprego;
Necessidade de ensiná-los que não se fala com Supervisores, Gerentes e CEOs, como se fala com amigos;
Controlar os “ataques de fúria” diante de feedbacks negativos.
Esses exemplos demonstram que a