GERAÇÃO BABY BOOMER X e Y
Vivemos uma profunda mudança nos valores das gerações, que já se instalou silenciosamente nas organizações, mudando as formas tradicionais de liderar, de se comunicar e de motivar. Este é um fato que não pode mais ser ignorado, pois as pessoas da nova geração, os Ys, já em 2009 são mais de 50% no ambiente de trabalho, e têm prioridades, valores e comportamentos que contrastam com os das gerações anteriores, que tem necessidades diferentes e falam línguas diferentes: os níveis de direção e liderança em geral são ocupados por profissionais das gerações baby-boomers e geração X, que acham que seus paradigmas de sucesso são os únicos corretos. Por outro lado, a geração Y tem outros referenciais, e também acham que estes são os únicos certos. E aí o conflito se instala, com graves consequências. Estagiários, jovens de alto potencial, selecionados nas melhores escolas, ficam poucos meses nas organizações. As Direções criam expectativas de que este grupo possa renovar as práticas de negócios, mas eles vão embora. Por que isto acontece? Entre as causas estão os conflitos com a cultura organizacional, com a falta de coerência entre o discurso e a prática, pela frustração das expectativas de uma carreira rápida, com as políticas de RH ou ainda com os estilos de liderança dominantes. Este é o choque de gerações, que sendo bem administrado, resulta num valioso reforço para a sustentabilidade das organizações.
Cabe destacar que há controvérsias sobre os anos mais ilustrativos de cada geração, bem como os diferentes efeitos de acontecimentos mundiais ou locais em cada geração, a cultura de cada região ou país e a classe social.
Como lidar com este novo desafio? O que podem os líderes fazer a este respeito? Quais devem ser as políticas e práticas de gestão de pessoas que minimizem este choque?
Entendemos que cada organização tem suas características de cultura e de clima próprios, e que as