geral
Para que a ferramenta sofra um movimento de avanço, é necessário o deslocamento longitudinal do carro principal do torno. Isto pode se dar através de comando manual ou automático. O comando automático acontece com o acoplamento de mecanismos do carro à vara ou ao fuso que estão animados de movimento circular (vide desenho de conjunto do torno universal).
Os movimentos circulares da vara e do fuso são obtidos através da caixa de mecanismos de avanço a qual, por sua vez, obtém sua força motora por intermédio da caixa de velocidades principal.
A caixa de mecanismos mais conhecida é a "caixa Norton" (vide figura).
1* Mecanismo de inversão do sentido de rotação da vara e do fuso
A fim de que o carro principal do torno possa deslocar-se, tanto da esquerda para a direita, como em sentido inverso, é necessário que o fuso e a vara possuam um mecanismo de reversão de rotações acoplado à caixa de avanços.
Um exemplo deste mecanismo pode ser visto na figura ao lado onde, por deslocamento da alavanca X, a engrenagem b muda seu sentido de rotação.
A diferença de no uso da vara ou do fuso no momento da operação é o objetivo que se quer alcançar, a vara é utilizada quando se deseja usinar a superfície, seja interna ou externa, da peça. O fuso é utilizado quando se deseja abrir qualquer tipo de rosca.