GEOGRAFIAS

A revolução agrícola no Brasil A crise da produção alimentar
P 73 “Em 1901, o Brasil já estava destinando 42,9% do valor de suas importações à compra de gêneros alimentícios, entre os quais se destacavam alguns imprescindíveis à subsistência da totalidade da população pobre.
Mas a agricultura não só enfrentava dificuldades para atender ao abastecimento do mercado interno, também se debatia com problemas graves para a conservação de suas posições no mercado externo.”
A crise no sistema latifundiário-exportador
P 75 “Porém, no sul, longe do domínio dos latifúndios, uma nova categoria de produtores que agora encontrava condições e oportunidades para sobreviver e poder servir, com sua crescente produção de gêneros alimentícios, à forte demanda resultantes da expansão industrial, do crescimento das atividades urbanas e do desenvolvimento do mercado interno.”
P 76 “Tornava-se clara a conveniência em deixar-se prosperar, mais ou menos livremente, pela primeira vez no Brasil, esse tipo comercial de propriedade camponesa.”
O Processo de Industrialização da Agricultura
P 81 “As terras férteis e baratas que, em épocas anteriores, foram a base do crescimento agrícola, tornaram-se, por toda parte, muito mais raras e muito mais caras.”
População e renda
P 82 “A agricultura tem sido estimulada a aumentar a sua produção em ritmo igual ou superior ao do crescimento demográfico e a do crescimento da renda.
A agricultura mundial evoluiu extensivamente, e também evoluiu intensivamente.”
As leis do crescimento agrícola
P 83 “No presente, é o desenvolvimento industrial que aciona o desenvolvimento agrícola, que dita à agricultura as regras segundo as quais ela poderá progredir, bem como os limites até onde ela poderá expandir-se.”
A organização da unidade agrícola
P 85 “A transformação da agricultura individual em agricultura societária é um processo muito vagaroso e evolui num ritmo bastante mais lento do que o da concentração agrária.”
P 88 “O problema