Fiscalização Eletrônica
A fiscalização eletrônica em Jundiaí surgiu para beneficiar e criar condições mais seguras no trânsito, além de facilitar e promover a punição aos infratores. Todavia, atualmente, encontra-se relativamente falha. Há muitos casos nos quais uma via (avenida e rua, neste caso) apresenta vários radares, cada um tolerando uma velocidade distinta dos demais. Isso não seria problema, contudo os radares encontram-se encadeados em curtíssimos intervalos (distância). Na prática, continuam cumprindo a finalidade de registrar infratores inconsequentes (bem acima da velocidade indicada e permitida pelo radar!).
No entanto, a tensão e o stress causados pela preocupação do motorista em procurar constantemente os radares, ou a mudança repentina de velocidade causam frustações e até a perda de foco no trânsito. Portanto, estas mudanças repentinas e desnecessárias na faixa de velocidade, em uma mesma via, pode, facilmente, prejudicar bons motoristas que apenas não tiveram “sorte” o suficiente para vencê-las.
“Será que a fiscalização eletrônica deixou de ser uma ferramenta de justiça e melhoria social para ser um meio de extorquir dinheiro através de multas atrás de multas?!”
É preciso que haja mobilização dos motoristas “descentes” e “conscientes” para que o SMT (Secretaria Municipal de Transporte) estabeleça uma situação mais apropriada para a disposição dos radares. A diretoria de Operações de Trânsito deveria estabelecer como velocidade limite (tolerada pelo radar) a própria velocidade limite da via em que este se localiza ou, ao menos, criar maiores intervalos entre os radares e a mudança de velocidade (que deve ocorrer apenas em pontos, ou um pouco antes dos pontos, de maior importância e onde exija maior cautela dos motoristas).