geografia
Hidrometria: Vazão e Velocidade nos
cursos d’água;
4.3.1) Velocidade (V)
Depende da declividade (gradiente), do volume de água, da viscosidade da água, da largura, da profundidade, da forma do canal e da rugosidade do leito;
Velocidade e Turbulência = relacionadas com o trabalho dos rios: erosão, transporte e deposição;
Velocidade variável por trecho e no perfil transversal;
Em geral, no perfil transversal, a parte de maior velocidade localiza-se abaixo do nível superficial, e as de menor situam-se próximas às laterais e ao fundo;
Velocidades: em cm/s, m/s ; instrumentos: molinetes, velocímetros, correntômetros, traçadores;
Figura 1 - Distribuição da velocidade das águas
Fonte: Christofoletti (1980:67);
Canais simétricos: a velocidade máxima da água está abaixo
da superfície e centralizada. A partir do centro, lateralmente, estão dispostos setores de velocidades moderadas, mas de alta turbulência, essa sendo maior nas proximidades do fundo. Nas partes próximas às paredes e ao fundo, o fluxo apresenta baixas velocidades e turbulência.
Canais assimétricos: a zona de máxima velocidade deslocase do centro para o lado de águas mais profundas, enquanto os setores de máxima turbulência apresentam comportamento diferente, elevando-se o do lado mais raso e rebaixando-se o do lado mais profundo (CHRISTOFOLETTI,
1980:67).
Figura 2 - Zonas de velocidades e turbulências máximas
Obs: Canais simétricos (A) e assimétricos (B); Christofoletti (1980:68);
4.3.2) Vazão (Q)
Volume fluido que passa, na unidade de tempo,
através de uma superfície (como exemplo, a seção transversal de um curso d’água). Dessa forma, o produto da seção transversal de um rio pela velocidade média do trecho considerado permite obter o dado de vazão em m3/s, l/s, m3/h, m3/dia, l/dia etc;
Vários instrumentos: linígrafos (de maior precisão, sensores automáticos e transmissão via satélite);