Representação geográfica, isto é, a cartografia. O primeiro passo de um aluno em sua alfabetização cartográfica é aprender a ver um mapa ou carta geográfica, diferenciando a ação do verbo ver com a ação olhar. Mas ver é olhar com interesse, atenção, concentrando-se nessa tarefa para perceber coisas que o rápido olhar jamais percebe. Não é fácil promover com os alunos uma excursão, desenvolver trabalhos de campo, através de uma atividade externa, os alunos têm a chance de descobrir uma nova geografia e de percebê-la, não como tema restrito á sala de aula, mas como projeto de pesquisa no qual se aprende a olhar o objeto estudado e a atribuir-lhe sentido. Por estas razões, o primeiro passo a se construir em um trabalho de campo para a Geografia é perceber o espaço que estuda no mapa que se constrói, poder mapear a área visitada, entender um mapa que acabou de construir, com suas limitações de escala e de convenções, significa muito mais que compreender o terreno examinado, significa, em larga amplitude, compreender os fenômenos que nele interferem e que se encontram em toda parte. Um segundo passo, não menos importante no estudo do meio, é enfatizar e o fato geográfico. E difícil acreditar em consensos para a educação mundial, cada país apresenta problemas específicos e singularidades que não se transferem e, por essas razões, nem sempre o que possui sentido e valor para alguns pode a outras se adaptar. Os frutos dessa globalização, associados a essa verdadeira selva de informações a serem selecionadas para um ensino eficiente, levaram a Unesco a organizar em 1990, em Jomtien, na Tailândia, uma conferência mundial de educação. Após cuidados e profícuos debates e análises, foram eleitos quatro pontos. Esses quatro pilares da educação mundial foram amplamente divulgado, mas em nosso país ainda sobrevivem mais como intenções do que como meta definida e enfoque que todos, em todas as escolas de todos os lugares do país, devem buscar. É evidente que os quatro pilares da