geografia
por Chietigj Bajpaee (PINR), Outubro 2005 tradução e edição livre por xitizap
Com os recentes preços do petróleo a atingirem níveis-recorde de $ 70 o barril, os países que mais consomem energia aceleram os seus engajamentos na competição pelos recursos energéticos. E isto torna-se particularmente evidente se se analisar o caso da competição entre os USA e China – respectivamente, o maior e o segundo maior país-consumidor de energia a nível mundial. No contexto dos recursos energéticos, vão emergindo numerosos palcos de competição incluindo o Médio-Oriente, Ásia Central, América Latina, e os Mares da China de Leste e Sul. Todavia, é em África que mais rapidamente emerge um dos mais voláteis palcos da competição USA-China pelos recursos energéticos, dada a vastidão das reservas de recursos energéticos e a concentração de crises de segurança interna. África dispõe de cerca de 8% das reservas mundiais de petróleo conhecidas, sendo a Nigéria, Líbia e Guiné Equatorial os seus maiores produtores actuais. Setenta por cento (70%) da produção de petróleo africano concentra-se no Golfo da Guiné, uma zona do oeste de África que vai da Costa do Marfim a Angola. O baixo teor de enxofre do crude oil deste oeste de África torna-o de grande alcance estratégico. Contudo, a região também tem sido vulnerável a instabilidades que vão da pirataria ao terrorismo, de conflitos tribais a inter-estaduais, do AIDS a incertezas políticas …
Finalmente, os países africanos ricos em petróleo não têm sido capazes de escapar à “praga do petróleo”, o que tem alimentado a corrupção, o conflito, e a degradação ambiental … Adicionar a isto a competição sino-americana por energia poderá destabilizar ainda mais a região. As relações USA – África no domínio da energia Actualmente, os USA obtêm em África 15% dos seus fornecimentos de crude oil, e 22% no Golfo Pérsico. Segundo o US National Intelligence