Geografia

Adolf Berle, que fora secretário- assistente de Estado de 1938-1944, que foi persuadido por Roosevelt a ficar no Rio de Janeiro como embaixador até pelos menos fim da guerra.
Ele discretamente apoiou o desenvolvimento do Estado Novo. Diferente de Spuille Draden que foi para a Argentina. Para Berle, diferente de Draden que estava na Argentina e tinha Perón no poder, não achou necessário adotar um papel mais ativo em prol da democracia.
A eleição no Brasil já tinha sido anunciada e com data marcada. O embaixador comente que os dois candidatos eram politicamente conservadores e economicamente reacionários demais, mas que iriam correr uma eleição democrática e pró- Estados Unidos. Berle achava que se Vargas não tivesse anunciado sua aposentadoria ele ganharia aquela eleição.
Berle acreditava em Vargas, diferente de Draden, e disse que ele não poderia ser comparado a Perón, por ser muito amigo dos Estados Unidos.
Berle acreditava que a interferência dos Estados Unidos naquela altura das eleições seria desastrosa, porém, Berle começou a suspeitar que havia perigo real de Vargas sentir-se tentado em adiar ou até mesmo cancelar as eleições, conservando o poder no meio da onda de manifestações que estava acontecendo.
Isso levaria para dois possíveis desenvolvimentos: ou Vargas estabeleceria uma ditadura populista-nacionalista, talvez com amparo comunista, ou ocorreria um golpe militar preventivo com ajuda, ironicamente, das tropas treinadas pelos norte-americanos e que, talvez, se aproximasse do bloco peronista contra os Estados Unidos. Assim o departamento de Estados nos EUA criou um plano emergencial capaz de conter Vargas caso ele decidisse adiar as eleições.
Mas Vargas voltou a assegurar que não era candidato à Presidência. Entretanto falou que respeitava o povo e apoiava a ideia de estabelecimento de uma Assembleia Constituinte (reformulação da Constituição) e a necessidade de derrotar as forças que minavam a transição para a democracia. Vargas pediu aos