geografia
Os principais produtos de exportações concentram-se nos produtos têxteis e eletrônicos (setor priorizado).
Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Hong Kong e Cingapura apresentam altas taxas de crescimento desde os anos 60. Já Tailândia, Indonésia e Malásia, chamados novos Tigres, deslancham na década seguinte. Recentemente, Filipinas e Vietnã também se destacam. Até a metade dos anos 90, eles obtêm crescimento anual em torno de 8%, mantendo-se próximos dessa taxa mesmo em épocas menos favoráveis na economia mundial. A partir desta década, no entanto, o crescimento das exportações cai rapidamente e a maioria desses países apresenta elevados déficits em conta corrente.
Até os anos 90, o desempenho dos Tigres Asiáticos se baseia no aumento das exportações de bens de consumo aos mercados da América do Norte, Ásia e Europa. Os setores mais dinâmicos são vestuário, eletroeletrônicos e computadores. Entre os fatores que favorecem esse crescimento acelerado estão as altas taxas de poupança e investimento, que em alguns países chegam a 40% do PIB; boa qualificação da mão-de-obra, resultante da ênfase no ensino básico; e salários baixos. Em alguns países há o incentivo do governo nos setores estratégicos, como é o caso da Coréia do Sul. Já outros, como Hong Kong, têm sua base mais apoiada no livre mercado. De qualquer modo, todos mantêm estabilidade política e econômica, muitas vezes por meio de governos autoritários.
Os anos de rápido crescimento, no entanto, provocaram aumento nos salários e perda de competitividade. Por conta disso, a China entra no páreo, já que ali os salários são ainda menores, e consegue arrebatar boa parte do mercado de seus vizinhos. Outro problema para os Tigres é o rápido crescimento dos empréstimos externos e a especulação imobiliária, o que compromete a saúde do sistema bancário e repercute negativamente na economia. Para os próximos anos espera-se que os países tenham crescimento bem inferior ao alcançado nas