geografia
Essa distribuição desigual é justificada, em parte, pelos fatores naturais, como as altas montanhas, os desertos ou as regiões de clima muito frio que inibem a ocupação humana.
Os índices mais altos de DENSIDADE DEMOGRÁFICA (número de habitantes por km²) do continente estão na porção leste, que foi primeiro colonizada pelos europeus.
Os extremos norte e sul do continente apresentam as menores densidades. Isso ocorre devido ao clima muito frio, característico nessas duas regiões.
As porções central e oeste da América apresentam baixa densidade demográfica. No centro, esse índice se relaciona à presença da Floresta Amazônica e de desertos na América do Sul.
Já na América do Norte, o fator limitador da ocupação humana na porção central vincula-se aos climas muito secos. No oeste, tanto na América do Sul como na América do Norte, o fator limitador é o relevo montanhoso.
O crescimento demográfico na América também é desigual. Os países desenvolvidos apresentam taxas de crescimento da população menores que os países subdesenvolvidos.
Na segunda metade do século XIX, a América Anglo-Saxônica, em especial os Estados Unidos, passou por um período de crescimento econômico que provocou melhorias das condições de vida e redução das taxas de mortalidade. Tal fator proporcionou um rápido crescimento da população, também relacionado à vinda de muitos imigrantes.
No início do século XX, as taxas de natalidade diminuíram, influenciadas pelo alto custo da criação dos filhos, pela entrada da mulher no mercado de trabalho, pela disseminação e uso de métodos anticoncepcionais e pelo planejamento familiar.
A partir de 1950, a redução da natalidade, associada a um rigoroso controle de imigração, resultou na queda do crescimento demográfico.
Na América Latina os acontecimentos se deram de modo diferente. Justamente no período em que