Geografia Identidade e Globalizacao
A obra “Geopolítica, Identidade e Globalização” no início de seu segundo capitulo, apresenta dois “subcapítulos” os quais serão analisados neste trabalho. A princípio, deve-se analisar que a partir do fim do século XIX e início do século XX começaram a ser conceituados como disciplinas respectivos estudos científicos: a geografia política e geopolítica. O primeiro deles, tem como denominação: “Os antecessores: Entre a física e a metafisica”.
Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781) escreveu um documento cujo foi intitulado de “Geografia Política”. Tal escrito expõe a seguinte ideologia: o estudo desta área denominada deveria ser a pesquisa relacionando a geografia física com a população, além do Estado e outros mecanismos que pudessem influenciar em um determinado território (ex: comercio, comunicação, etc.). Ademais o autor deste documento tinha como perspectiva pensamentos sobre a aplicação real destes estudos.
Para a continuação deste pensamento, era necessário recorrer a visão histórica da geografia, denominada por ele de “geografia positiva”, indagando a relação entre povos, cultura e clima. Utilizando um trecho da obra de Wanderley Messias da Costa, autor do livro “Geografia Política e Geopolítica (1991)” para demonstrar a importância da pesquisa desta relação nos estudos desta área da geografia:
“(...) para esses estudos não basta apenas analisar as relações ‘verticais’ verificadas, por exemplo, entre o grupo camponês e sua terra ou comuna e o papel das condições naturais nesse processo. Ao contrário, a própria família e tomada como uma unidade política(...)” (p.22)
Deste modo, Turgot apresenta temas que serão incorporados a geografia política um século e meio após seus escritos serem publicados, porem havia uma discordância em relação ao chamado atualmente de “determinismo ambiental” cujo conceito são os efeitos do clima e do território na cultura e no governo dos povos. Desde a antiga Grécia,