geografia 1
Carrie Grace, editora de China
O ano de 2015 será dominado pela atual campanha anticorrupção na China, em uma tentativa de fortalecer o Partido Comunista, eliminar os inimigos remanescentes do presidente Xi Jinping e reduzir a força da máquina burocrática chinesa, acostumada a beneficiar a si mesma.
O país tenta sair do modelo de alto crescimento, após mais de 30 anos. Reformas são mais urgentes do que nunca, mas dificultadas por constantes adiamentos.
O Conselho Legislativo de Hong Kong pode aprovar ou não regras para eleger o novo líder do território. Qualquer que seja o caminho, as divisões expostas pelo movimento Ocupe serão difíceis de serem superadas.
China precisa de reformas, que são constantemente adiadas
A poluição do ar, do solo e da água segue sendo um desafio de longo prazo. Espera-se algum progresso por conta das promessas de conter emissões, feitas em encontro entre Xi e Obama em novembro de 2014.
Como o mercado de tecnologia chinês é impossível de ser ignorado, Mark Zuckerberg provavelmente deve fazer novas visitas a Pequim e concessões sobre o acesso ao Facebook. A China deve usar sua influência sobre as empresas de tecnologia californianas para pressionar quanto a mais poder na governança global da internet.
Será mais um ano de diplomacia enérgica de Xi, para promover a geopolítica e comércio chineses, em especial o cinturão econômico da rota da seda para controlar energia, transporte e domínio de segurança na Ásia Central.
Enquanto isso, o Congresso americano de predomínio republicano deve dificultar o engajamento EUA-China.