genetica
• Compreender a importância da variação genética, da variação ambiental e da variação de interação na determinação da variação fenotípica encontrada nas populações.
• Identificar os componentes que determinam a variação genética.
• Reconhecer como a variação genética de caracteres contínuos é transmitida através das gerações e compreender sua importância para a evolução das espécies.
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Introdução à Genética Quantitativa: os componentes da variação fenotípica
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Pré-requisitos
Compreender os fundamentos da teoria evolutiva e do mecanismo da seleção natural.
Possuir noções básicas de Estatística descritiva: amostragem, média e variância. Possuir noções básicas de testes de hipótese: teste t e análise de regressão.
GENÉTICA BÁSICA | Introdução à Genética Quantitativa: os componentes da variação fenotípica
INTRODUÇÃO
Na aula passada, vimos que o geneticista sueco Herman Nilsson-Ehle forneceu uma das primeiras evidências de que a variação fenotípica contínua poderia ser explicada pela segregação e distribuição independente dos alelos aditivos em mais de um gene.
Na mesma época, outro pesquisador também realizava importantes estudos com caracteres que apresentavam variação contínua. Você se lembra de Wilhelm
Johannsen? Na Aula 6 vimos que esse biólogo dinamarquês criou os termos gene, genótipo e fenótipo, amplamente utilizados na Genética moderna. Foi esse cientista que, no começo do século XX, publicou as primeiras observações de que parte da variação observada em uma característica quantitativa pode ser determinada por fatores genéticos e ambientais.
Ronald Fisher
(1890-1962)
Esse brilhante geneticista e estatístico inglês fez contribuições essenciais para o desenvolvimento dos fundamentos da
Bioestatística e da teoria da Genética de
Populações. Em seus
50 anos de carreira,
Fisher desenvolveu testes estatísticos com ampla aplicação nos campos da Genética,
Taxonomia, Ecologia e até em