Generos textuais
Essas estruturas se denominam gêneros textuais e “são entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa”, pois delas dependem todo o processo de comunicação humana, pois permite estabilidade, além de integralizar os indivíduos por meio de um sistema o qual fora criado em âmbito coletivo.
Por se encontrarem “emparelhadas as necessidades e atividades socioculturais” por serem seu produto, assim como a própria sociedade sofreram um processo de transformação. Nesse contexto, os gêneros textuais também estão em consonância com as mudanças temporais e sociais, logo se modificam buscando atender as novas necessidades que exigem a sua modificação. Assim, não são instrumentos “estanques” “são eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”.
Surge-se novas formas discursivas que não são “criadas do nada”, mas que se “ancoram em formas já existentes” para se equipararem a nova realidade tecnológica.
O autor para exemplificar cita vários exemplos, mas destaca o do gênero e-mail que se ancorou no gênero carta para compor sua estrutura, “forma inovadora, mas não nova”.
O autor depois destas explicações iniciais sobre os gêneros enfoca em discussão três termos que são usadas indistintamente, de maneira errônea pelas pessoas, as noções de tipos textuais de gêneros textuais e domínio discursivo.
Tipos textuais se tratam do material lingüístico, ou seja, de elementos “contextuais” concretos que permitem uma análise, não empíricos. São sempre formatados do mesmo jeito, não são