Genero e Sexualidade
O termo gênero tem sido desde a década de 1970, o termo usado para teorizar a questão da diferença sexual. Foi inicialmente utilizado pelas feministas americanas que queriam insistir no caráter fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo. A palavra indica uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso de termos como sexo ou diferença sexual.
A expressão sexo ou diferença sexual enfatiza as características físicas, biológicas, anatômicas e fisiológicas dos seres humanos que os definem como macho/fêmea. Sendo o sexo uma construção natural, com a qual se nasce. Baseado nessas características criou-se culturalmente o preconceito da superioridade masculina sobre a feminina, desenvolvendo papéis sociais específicos que moldam a sociedade.
A expressão gênero representa as relações sociais entre seres de sexo diferentes sem enfatizar um preconceito desigual relacionado com a diferença de anatomia ou fisiológica que caracterizam homens e mulheres. Dentro desse novo conceito busca romper-se com a ideologia de papéis pré-definidos enraizados na cultura estrutural da moderna sociedade humana.
5.2. HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DE GÊNERO
Na Pré-História, a mulher tinha um enorme peso nas sociedades de todo o mundo. Não eram sociedades matriarcais, e sim matricêntricas, pois a mulher não dominava, mas as sociedades eram centradas nela por causa da fertilidade. Assim, pela sua inexplicável habilidade de procriar, as mulheres eram elevadas à categoria de divindades.
Na antiguidade, o homem era absoluto e a mulher equiparada a um escravo, pois ela não considerada uma cidadã, elas não tinham acesso ao saber, vistas apenas como receptoras da semente masculina. Na Idade Média, a Igreja Católica medieval considerava a mulher como causa e objeto do pecado, pois tinha como referência a ideia do pecado original, cometido por Eva. Assim, sendo, era considerada a porta de entrada para o demônio. Só não eram consideradas assim quando eram