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Em pouco tempo, sem recursos financeiros e sem conseguir expandir seus ideais às demais camadas da população, os sabinos ficaram isolados em Salvador. No interior da província, o chefe de policia Gonçalves Martins foi líder da contrarrevolução, conseguindo que ela ficasse circunscrita à capital, sem se espalhar pelo resto da Bahia. Logo veio a repressão que, com o auxilio de fazendeiros do Recôncavo Baiano e de soldados vindos de Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro, ocasionaram, por parte das tropas empirias, o cerceamento da cidade por terra e por mar, invadindo e incendiando a cidade de Salvador e aprisionando os rebeldes. Francisco Sabino da Rocha Vieira buscou proteção na casa cônsul Frances, mas sem acabou preso. O comandante militar imperial era o general João Crisóstomo Calado, veterano de varias batalhas no sul do país.
Cerca de 2 mil pessoas morreram nos confrontos e mais de 3 mil foram presas. Os rebeldes mais perigosos foram severamente punidos por um tribunal que, pela crueldade, ficou conhecido como Júri de Sangue. Entre os condenados à morte está o mentor do levante Francisco Sabino da Rocha Vieira, e sua pena foi comutada e revertida em confinamento. Ficou sob o regime de confinamento na Província do Mato Grosso, onde viveu ate seus últimos dias. Faleceu em 1846. Com a ascensão ao trono de D. Pedro II, em 1840, os demais rebeldes foram anistiados.
BALAIADA (1838-1840) A revolta dos balaios aconteceu no Maranhão, entre 1838 e 1840, como reflexo do momento de crise e insatisfação popular no período regencial. Na época ], a província do Maranhão contava com cerca de 200 mil pessoas, das quais 90 mil eram escravas, sendo uma das maiores concentrações de cativos entre todas as províncias do Brasil. Outra grande parte da população era formada por sertanejos ligados à lavoura e à pecuária que viviam em condições de estrema pobreza. As camadas altas da sociedade eram compostas de uma minoria de ricos fazendeiros e comerciantes