Gattaca
AMBIENTAL (13 argumentos)
(Ana, Melissa, Natã*)
Mariana Paoli - A primeira razão é a falta de conhecimento sobre uma tecnologia tão recente. Muita gente confunde transgenia com biotecnologia, que são coisas muito diferentes. Práticas como a fermentação da cerveja e o melhoramento genético, que são biotecnologia, são utilizadas há centenas de anos e são seguras. Já a engenharia genética, que pode misturar genes de animais, vegetais, bactérias, como acontece com os transgênicos, é uma tecnologia recente, utilizada a partir de 1995. Sabe-se hoje que um gene é responsável por uma série de funções em um organismo vivo. Por isso, não há como prever o que pode resultar de modificações genéticas nunca antes realizadas.
Mariana Paoli - Já se sabe que os transgênicos causam perda de biodiversidade e fazem com que a utilização de agrotóxicos aumente, pois eles geram pragas cada vez mais resistentes. Um estudo da FAO, um órgão da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, revelou que 75% da biodiversidade dos vegetais já foi perdida. Os transgênicos irão acelerar esse processo e causar uma perda ainda maior.
Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.
Uma revisão publicada em dezembro de 2000 revelou que em dois terços dos trabalhos científicos, o cultivo de plantas transgênicas causou danos aos componentes do ecossistema (Wolfenbarger e Phifer, 2000).
- Pragas e doenças poderão tornar-se resistentes se houver a transferência do gene resistente para eles. (“Diogo Tutida e Rafaela Fogaça”)
É possível com sementes e alimentos sadios proporcionar alimento saudável para toda humanidade, respeitando o meio