Gaseificação
O Centro Tecnológico de Carvão Limpo (CTCL), em Criciúma, Santa Catarina, tem como objetivo desenvolver pesquisa e tecnologias limpas para a produção e utilização sustentável do carvão mineral para geração de energia. Uma das metas é reduzir a emissão de gases do efeito estufa e estimular a inovação na área.
A demanda mundial por energia irá quase dobrar até o ano de 2030. Estudos da Agência Internacional de Energia - IEA demonstram que restariam somente 16% das reservas de petróleo. Até lá, quais serão as alternativas de matrizes energéticas mais viáveis para controlar o déficit?
O carvão catarinense, que tem um histórico centenário de poluição provocada pela extração no Sul do estado, também virou foco de estudos que buscam alternativas energéticas limpas. Um dos trabalhos mais avançados concentra-se na área de gaseificação do carvão mineral.
O gás produzido, além de ser uma energia limpa, poderia se tornar uma importante alternativa para a indústria cerâmica da região Sul.
O processo de gaseificação consiste em converter o carvão mineral em combustível sintético de aplicação direta na produção de energia. Zancan (presidente da associação Brasileira de Carvão Mineral explica que foram firmadas parcerias internacionais para avançar com pesquisas práticas nas indústrias nos próximos dois anos. Em um primeiro momento, a gaseificação do carvão visa à produção de gás industrial. Mas esse mesmo gás poderia ser empregado na região de energia elétrica ou na produção de combustíveis líquidos, como o hidrogênio. O fato de parcerias terem sidos firmadas, já avançamos grandes passos, acredito que se seguirmos nesse ritmo poderemos sim, contribuir no processo de energia mas limpa.
O centro Tecnológico de Carvão Limpo, em Criciúma, já é o maior exemplo desse