Gaseificação e pirolise
Gaseificação É o processo de conversão de combustíveis sólidos, biomassa, em gases energéticos por meio de reacções termoquímicas, envolvendo vapor quente ou ar ou oxigénio em quantidades inferiores á estequiométrica (mínimo teórico para a combustão). Os gases resultantes desse processo, são o monóxido de carbono (CO), hidrogénio (H), metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e nitrogénio (N), cujas proporções variam dependendo sobretudo se é ar ou oxigénio que esta a ser usado na oxidação. Isto acontece com temperaturas qua variam entre os 500ºC e 1200ºC e á pressão atmosférica ou pressurizadas, até 2000KPa ou 20bar, dependendo do tipo do gaseificador. Utiliza vários tipos de combustíveis, principalmente resíduos agrícolas, carvão, lenha, galhos, raízes, etc.. A gaseificação feita com ar atmosférico produz um gás com baixo poder calorifico, combustível e com cerca 50% de nitrogénio no seu volume, quando é efectuada com oxigénio puro resulta num gás de síntese (metanol), de maior pode calorifico e baixos teores de nitrogénio. Vantagens: - Grande eficiência térmica, de 60% a 90%; - Queima dos gases é limpa; - A produção e a taxa de gaseificação podem ser controladas; - Diminutas emissões de partículas (cinzas e carbono); Desvantagens: -Técnicas complexa á queima directa (pré-tratamento do combustível); - Se o teor de cinzas for muito elevado, pode haver fusão de cinzas; - Não acumula partículas de alcatrão;
O produto desejado de um gaseificador é o gás o mais puro possível e com bom poder calorifico.
Há gaseificadores de : * Leito fixo * Contracorrente (updraft); * Co – corrente (downdraft); * Fluxo cruzado (Cross – Flow); * Leito fluidizados * Borbulhante; * Circulante; * Leito arrastado; * Plasma;
Aplicações da gaseificação.
Gaseificadores de leito