Gaseificadores na geração de energia
Gestão Ambiental
Avaliação da disciplina “Tecnologias para Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica / Transporte”
Dezembro de 2012
Gaseificação
1. Como podem ser classificados os Gaseificadores e quais os três principais tipos utilizados na indústria?
Os gaseificadores podem ser classificados de várias maneiras. De acordo com o tipo de leito, podem ser de Leito fixo, onde a matéria a ser gaseificada só se move por ação da gravidade, suportada por uma grelha fixa; de Leito fluidizado, subdividido de acordo com a velocidade de passagem do material pelo leito; ou de Fluxo de arraste.
Dentre os gaseificadores de leito fixo, indicados para sistemas de capacidade entre 100 kW e 10 MW, temos os de circulação de gases contra-corrente e Co-corrente. O primeiro é largamente utilizado para a gaseificação de carvão mineral e, em menor escala, para gaseificação de biomassa. Possui potencial para operar com temperaturas muito elevadas na região da grelha (a menos que o vapor d’água seja injetado diretamente nela) e é capaz de fundir metais e escória, caracterizando-se como uma gaseificação com cinza fundida. Além disso, opera com simplicidade e possibilita gaseificar materiais com elevado teor de água e material inorgânico, como o resíduo de cidades.
Como o gás gerado nesse tipo de gaseificador normalmente contém de 10 a 20% do alcatrão gerado na pirólise do combustível, este componente deve ser removido no caso de aplicações em motores de combustão interna, turbinas ou para geração de gás de síntese.
Outro gaseificador de leito fixo é o de co-corrente. Estruturalmente semelhante ao de contra-corrente, nele o ar e o gás fluem para baixo, na mesma direção que o combustível, favorecendo a utilização de combustíveis com elevado teor de matéria volátil como a biomassa. Neste tipo de gaseificador, o ar injetado pode queimar até 99,9 % do alcatrão liberado pelo combustível, o que permite o transporte do gás gerado em