Gametogênese
Em linhas gerais, a gametogênese masculina (ou espermatogênese) e a gametogênese feminina (ovulogênese) seguem as mesmas etapas.
O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que reduz à metade a quantidade de cromossomos das células, originando células haploides. Na fecundação, a fusão de dois gametas haploides reconstitui o número diploide característico de cada espécie.
Evolutivamente, a gametogênese é considerada como um dos aspectos que possibilitam maior variabilidade em uma espécie. Isso em razão das variadas combinações existente no momento da separação dos cromossomos homólogos e também as permutas, onde trocas de fragmentos correspondentes entre cromátides homólogas, aumentam a recombinação. Dessa forma, a gametogênese colabora com a diversidade das espécies, tornando evidente os mais diferentes biotipos conhecidos e uma porta aberta às combinações ainda não existentes.
1. Ovulogênese
Nos ovários encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.
Nas fêmeas animais, ainda em fases jovens da vida, as ovogônias deixam de se multiplicar e crescem com devido acúmulo de vitelo, transformando-se em ovócitos primários. Estes iniciam a divisão I da meiose, originando duas células de tamanho bastante desigual; uma delas o ovócito secundário, que fica com praticamente todo o citoplasma e vitelo. A outra célula, quase sem citoplasma reduz-se a um pequeno glóbulo aderido a um dos pólos do ovócito secundário, sendo por isso