gametogênese

Tabelinha de Ogino-Knauss
Aprenda a usá-la
No ano de 1932, dois médicos (o japonês Ogino e o austríaco Knauss) concluíram, após várias pesquisas sobre o ciclo menstrual da mulher, que a ovulação ocorre aproximadamente no 14º dia antes da próxima menstruação. Surgiu então a famosa tabelinha (tabela de Ogino-Knauss), que permite, através de cálculos matemáticos, identificar em que épocas a mulher pode ou não engravidar.
Também chamada de método comportamental ou natural, a tabelinha é um dos únicos métodos anticoncepcionais aprovados pela Igreja Católica. Entretanto, a tebelinha ignora variações individuais de ciclo para ciclo e deve ser utilizada apenas por mulheres que têm um ciclo menstrual regular, calculado hoje em 20% da população feminina. Este método também pode ser aplicado por quem está querendo engravidar, mas para os dois casos, dá muito trabalho antes, pois se deve anotar a data do início de cada menstruação durante, no mínimo, 6 meses.
Considerando-se que o óvulo sobrevive entre 24 de 48 horas após ser liberado pelo ovário, e o espermatozóide até 3 dias no interior do organismo feminino, o cálculo do período fértil deve ser feito com uma margem de segurança e da seguinte maneira:
1- Marque em um calendário, a data do início de cada menstruação por um período mínimo de seis meses; 2- Com posse dessas anotações, verifique a duração do ciclo mais curto e a do mais longo. Atenção: Considere como início de cada ciclo, o primeiro dia da menstruação e como final, um dia antes de surgir a menstruação seguinte, inclusive; 3- Subtraia 18 dias da duração do ciclo mais curto. Este será o provável dia em que se inicia o período fértil; 4- Calcule agora o dia correspondente ao término do período fértil, subtraindo 11 dias da duração do ciclo mais longo.
Vejamos um exemplo:
Os 8 últimos ciclos de uma determinada mulher duraram, 32, 28, 30, 29, 32, 30, 25 e 32 dias.
A duração do ciclo mais curto foi de 25 dias A duração do ciclo mais longo foi de 32 dias