Galaxias V1
Há muito tempo atrás ocorreu o Big Bang, a grande explosão que deu origem a tudo. Depois dessa grande explosão as massas foram- se agrupando de acordo com a força gravitacional, girando em volta de um centro de massa comum, e assim formaram-se as galáxias. Então, as galáxias são o agrupamento de planetas, satélites, asteroides, estrelas, nebulosas, e existe muitas outras galáxias além da nossa, a Via Láctea.
Antigamente, no começo do século XX, acreditava- se que as manchas longas e difusas no espaço com um brilho intenso no meio eram apenas aglomerados de estrelas, os quais receberam o nome de “nebulosas” e foram catalogadas às centenas até que em 1923, Edwin Powell Hubble, conseguiu provar definitivamente que as tais nebulosas de formato espiral eram na verdade objetos extra galácteos (fora da nossa galáxia). Ou seja, eram galáxias totalmente independentes.
Naquela época sabia-se que a extensão de nossa galáxia era de 100 mil anos-luz de diâmetro. Baseado nisso, e na identificação de uma “variável Cefeida” na nebulosa de Andrômeda (M31), ele conseguiu calcular a distância de M31, comprovando que ela se situava fora dos limites da Via Láctea.
CLASSIFICAÇÃO DAS GALÁXIAS
O grande Hubble classificou as galáxias de acordo com sua forma em: elípticas, espirais e espirais barradas. As que não apresentam uma forma definida são chamadas de irregulares, mas de acordo com a classificação de Hubble, estão em uma quarta categoria à parte.
As espirais, formadas por um núcleo, um disco, um halo, e braços espirais, são dividias em Sa, Sb e Sc. As Sa têm um núcleo bem definido e grande, braços pequenos e bem enrolados que quase não se vê; as Sb têm núcleo e braços intermediários (forma típica de espiral, como a Via Láctea); e as Sc têm o núcleo pequeno e braços bem abertos, mais parecidos com um “S” ao invés de uma espiral.
As galáxias espirais barradas são como as galáxias lenticulares, porém, apresentam também uma estrutura atravessando seu núcleo em forma de barra