Gabriel
O luxemburguismo face aos bolcheviques
A partir de 1926 o comunismo alemão passou a se identificar totalmente com os russos da Internacional Comunista, na sua origem o partido alemão era bem diferente do bolchevismo.
A Liga Spartacus, de Rosa Luxemburg, Liebkncht, Mehring, Jogiches e Paul Levi, era a frente mais importante que esteve presente na origem do KPD.
A segunda corrente que esteve na origem do KPD era a “Esquerda de Breme” que mais tarde viria a se chamar (IKD), cujo líder era Pannekoek, além do holandês Hermann Gorter e de Joahnn Knief e ainda com participação importante de Karl Radek.
A terceira corrente era constituída pelos “delegados revolucionários”, que atuava dentro do USPD e que líderes sindicais como Ledebour, Daümig e Richard Müller faziam parte. Esses delegados revolucionários faziam oposição a Liga Spartacus.
Rosa e Lenin começaram a ter divergências e a Liga Spartacus já não desfrutava de tanta tranquilidade. Rosa também criticou a revolução de outubro em seus escritos de 1918. Em seu artigo “A revolução russa”, ela atacava questões ligadas à forma de ditadura do proletariado pela qual eles estavam optando: era contra a dissolução da Assembleia Constituinte, contra a limitação do direito de voto aos que estavam trabalhando, entre outros.
Rosa e Jogiches eram contra a utilização do termo “comunista” e a criação da nova Internacional que surgiria em março de 1919.
No congresso de fundação do KPD, várias correntes de pensamento político se confrontaram, entre as discussões mais aceleradas era a da participação nas eleições da Assembleia Constituinte.
As posições e as sensibilidades do pensamento de Rosa eram bem diferentes das dos bolcheviques que tinham posições mais próximas das dos “comunistas internacionais”.
Durante a república de Weimar, a questão mais importante a ser equacionada pelo partido comunista era a da verdadeira natureza do reformismo social-democrata, para poder chegar a formas superiores de unidade