Gabinete de mediação escolar - proposta de intervenção
GABINETE DE MEDIAÇÃO ESCOLAR Plano de Intervenção
Introdução A violência, que constitui um elemento indispensável à afirmação da identidade dos jovens e dos adolescentes, surge na escola de forma inevitável mas transbordante. A força e a agressão são tão necessárias quanto a sedução, no crescimento saudável de um ser humano. A questão prende-se com o seu uso e com as circunstâncias que levam ao seu desencadear e à sua utilização abusiva, de uma forma mais ou menos visível. Para que a consigam organizar e integrar de forma saudável, as crianças/adolescentes precisam de quem os oriente, os eduque e os ensine. Daí que, a escola e os docentes, e também todos os restantes agentes educativos têm cada vez mais um papel fundamental e imprescindível no espaço educativo. Esconder ou desvalorizar a violência que se vive na escola não é solução, porque esta tenderá a alastrar a todo o espaço, invadindo as salas de aula, de uma forma ou de outra. Remeter para a responsabilidade das famílias a redução e resolução do problema também não irá servir de muito. Estas, na maioria dos casos, já não estão em condições de inverter um processo que ocorre dentro da escola, e que diz respeito ao modo de funcionamento da matriz pedagógica e relacional. O que se passa nos recreios, o que fazem os alunos no espaço escolar, não pode deixar de ser um modo de conceber e de fazer respeitar a comunidade escolar e o projecto educativo. Os professores não se podem demitir de exercer a sua influência e de oferecer algum respaldo às situações de indisciplina e de violência que ocorrem no interior da escola.
Cristina Figueiredo Data de envio: 2/3/2010 e-mail: cristinafigueiredo246@hotmail.com exercício 3 – mediação e outros sistemas de ajuda entre iguais
Nessa perspectiva, a criação de um Gabinete de Mediação Escolar, apostado em mediar os