Gabi

A REALIDADE DOS ASSISTENTES SOCIAS, ENQUANTO TRABALHADORES DO SUAS NA PROTEÇÃO BÁSICA

Nilza Santa Clara1

RESUMO
Com as alterações e mudanças nas Políticas de Assistência Social, preconizadas pela Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS e a implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, um novo modelo de gestão é estabelecido pelas três esferas de Governo, ocorrendo grandes transformações tanto para gestores, como para os profissionais que atuam na Assistência. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise histórica e crítica das condições dos Assistentes Sociais, enquanto trabalhadores do SUAS, e a precarização das relação de trabalho, diante da realidade local, tendo como foco principal os profissionais que atuam na atenção básica, CRAS - Centro de Referência a Assistência Social, e as políticas públicas desenvolvidas nesses espaços, caracterizados como “casa das família”, avaliando as dificuldades dos trabalhadores do SUAS, diante das metas preconizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome – MDS, a metodologia utilizada para o trabalho com as famílias e os desafios que são impostos no cotidiano dos profissionais para desenvolvimento de serviços de convivência e fortalecimento das famílias.

Palavra-chave: SUAS. Trabalhadores do SUAS. Políticas Públicas. Família.

“O sonho e contraditório, ambíguo. Ao mesmo tempo que acalenta, perturba; ao aliviar tensão, inquieta; ao dar esperança, engana, pode tornar-se uma falácia; ao nos levar a visualizar as possibilidades do ideal, nos afasta do real. Por outro lado, a realidade desmascara, mostra as ilusões quando nos permitimos apreender e nos defrontar com o que ela pode, se desvelada, nos revelar. Ao permanecermos no sonho, corremos o risco de mais sonhar do que agir, persistindo na mera declaração de princípios”.
(Ana Maria de Vasconcelos)
1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história, o Serviço Social vem sofrendo