A Teoria da Tectônica de Placas
Essa teoria postula que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera – que engloba a Crosta e a parte superior do Manto, até cerca de 100 km de profundidade – está quebrada em um determinado número de placas rígidas, que se deslocam com movimentos horizontais, que podem ser representados como rotações com respeito ao eixo que passa pelo centro da Terra. Essas movimentações ocorrem por que a Litosfera, mais leve e fria, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso, parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera. É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da Astenosfera, que são geradas as correntes de convecção, supostamente o mecanismo que proporciona a movimentação das placas tectônicas.
Tipos de limites entre as placas tectônicas:
Limites divergentes – as placas tectônicas afastam-se uma das outras com formação de nova crosta oceânica. Esses limites são marcados pelas dorsais meso-oceânicas. Ex.: Dorsal MesoAtlântica.
Limites convergentes – as placas tectônicas colidem, com a mais densa mergulhando sob a outra, gerando uma zona de intenso magmatismo a partir de processos de fusão parcial da crosta que mergulhou. Nesses limites ocorrem fossas e províncias vulcânicas. Ex.: Placa do Pacífico x Placa Eurasiática – Japão (crosta oceânica) (crosta oceânica)
Placa de Nazca x Placa Sul-Americana – Andes
(crosta oceânica) (crosta continental) Placa Australiana-Indiana x Placa Eurasiática (crosta continental) (crosta continental) – Himalaia
Limites transformantes (também chamados conservativos – as placas tectônicas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem destruição ou geração de crostas, ao longo de fraturas com deslocamento relativo conhecidas como falhas transformantes. Ex.: falha de San Andreas, na América do Norte: