Fórum-prática de ensino-vi
Na obra O Manifesto do Partido comunista, Marx e Engels, traçam uma visão descritiva do embate gerado pelas mudanças na sociedade, sobretudo, no campo da produção material. Os autores apontam para a revolução contínua da produção, o abalo constante de todas as condições sociais, a eterna agitação e incerteza, que distingue a época burguesa de todas as precedentes.
Como podemos situar o indivíduo dentro deste quadro de acontecimentos, ou seja, de que forma estas mudanças afetam o conceito de cidadania e de participação política configurando um novo quadro social, agora pautado em relações capitalistas de produção?
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A máxima expressão de cidadania é ter consciência, e poder usufruir do mínimo que lhe é necessário para viver com dignidade. Quando os indivíduos vão às ruas buscando melhores condições para suas vidas, como aconteceu no Egito recentemente, fazem a sua história e de seu país e transformações individuais e coletivas são decisivas para esta sociedade e tudo que ela influencia. As relações capitalistas de produção e consumo são cruéis para o exercício da cidadania, pois nesta circunstância a corrupção que a poucos beneficia, furta o direito de muitos de exercê-la em sua plenitude, o que é comum em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento como é o caso do Brasil, onde o povo é privado de recursos mínimos, como a educação, em benefício de políticos que exercem suas funções de forma negligente e irresponsável sem nenhum compromisso cívico ou moral, são os filhos do capitalismo selvagem, querem ter tudo a qualquer preço, vende sua dignidade, seu próprio país.
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Podemos compreender, então, que as forças produtivas e a produção material chocam-se nas sociedades modernas e que, as instituições estatais buscam o controle e a "harmonia" destas formas através de um ordenamento social e, por conseqüência, na reprodução de sua própria existência. Sendo assim, a educação formal