ármacos no tratamento do Bruxismo Dentre as formas de tratamento do bruxismo, a farmacológica é a que ainda não tem um forte embasamento cientifico para comprovar a sua inteira efetividade. Deve-se levar em conta que a farmacoterapia atua como coadjuvante de outras modalidades terapêuticas. O modo terapêutico tem como objetivo alcançar o efeito máximo e causar para o paciente o mínimo de efeitos adversos. Para Pertes e Gross (2005), como as respostas dos pacientes variam muito frente às medicações, esse objetivo, é muitas vezes, difícil de ser alcançado. Muitos fatores podem influenciar nos efeitos dos fármacos, tais como, idade, tamanho, composição corpórea, condição de saúde geral, alergias, hábitos, etc. Outros fatores que devem ser levados em conta são os regimes de dosagens e a seleção das drogas, os quais necessitam de um diagnóstico apurado. Okesson (2000) recomenda que a farmacoterapia deve ser utilizada por períodos específicos de tempo, enquanto o tratamento definitivo não estiver sido realizado, o que evita a dependência física ou psicológica do paciente, especialmente quando são usados analgésicos, narcóticos e agentes tranqüilizantes. Muitos autores apresentam opiniões diversas sobre a farmacoterapia no tratamento dessa parafunção. Cardoso (2009) recomenda a medicação sistêmica, com o objetivo de diminuir a tensão psíquica e inibir o hábito parafuncional, porém alerta para o retorno do hábito, caso a medicação seja removida. Maciel (2010) diz que os pacientes devem ser informados que a terapia farmacológica não atua nas devidas causas do bruxismo e não promovem a sua cura, a qual deve ser combinada com outras formas de tratamento. Siqueira (2004) considera que a dor provocada pelo bruxismo é desencadeada do cansaço ou fadiga muscular, sendo essa bem controlada com placa oclusal miorelaxante. Os fármacos que mais são utilizados na terapia do bruxismo são os analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, ansiolíticos, antidepressivos