Futuro das Cidades
Ainda mais lotadas que atualmente. Especialistas da ONU acreditam que a população do planeta pulará de 7 bilhões para 9,1 bilhões. Desse total, 70% viverá nos centros urbanos. Metrópoles como Nova York, Tóquio e São Paulo devem dobrar de população - a capital paulista deverá chegar a 40 milhões de moradores. Para dar conta de tanta gente, surgirão mega-arranha-céus e teremos que ocupar o subsolo e o ar. Estradas inteligentes tentarão resolver o caos do trânsito. "Vai ser um mundo mais quente, ainda muito poluído e com grandes bolsões de miséria", afirma Joel Garreau, pesquisador da Universidade George Mason e autor de Edge City: Life on the New Frontier.
UltralópolisConheça as principais mudanças previstas por especialistas e pesquisadores
Arranha-espaço
Para uma superpopulação, superprédios. Além de apartamentos de vários tamanhos para abrigar centenas de milhares de pessoas, eles terão comércio, hospital, escolas, lazer e até fazendas. "Serão megacondomínios de 800 metros de altura, capazes de gerar energia e alimentos e reciclar água e lixo", diz Bernard Hunt, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos. "Muita gente passará meses sem sair deles."
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Vida no ar
Já rola em Hong Kong e vai se tornar padrão: grandes passarelas vão ligar os principais edifícios, compensando a falta de espaço. Haverá também pistas para automóveis e ônibus (mais raros do que hoje), trens, metrôs... e zepellins. "O transporte por dirigíveis só não se popularizou ainda por causa de acidentes que chocaram o público no começo do século 20", diz Joel Garreau
Ladrões aposentados
Boa notícia: você viverá mais. Hoje, 8% da população está acima dos 65 anos; em 2111, serão 24%. Notícia melhor ainda: isso deve diminuir a criminalidade, já que os jovens são os principais causadores (e vítimas) da violência. Mas ainda haverá bairros barra-pesada, principalmente