FUSÍVEIS EM GERAL
Em atendimento à norma ABNT NBR 5410:2004, o DPS deve possuir um nível de suportabilidade à corrente de curto-circuito igual ou superior à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde será instalado ou o fabricante deve recomendar associá-lo a um dispositivo de proteção contra sobrecorrentes que suporte tal valor. A aplicação do fusível em série ao DPS se mostra necessária a partir do momento em que a corrente de curto presumida da instalação a ser protegida ultrapassar a capacidade disruptiva do DPS. Ou seja, uma vez que o dispositivo de segurança (fusível térmico) atuar, mas não for capaz de desconectar o DPS da rede de alimentação, um dispositivo “backup” deverá entrar em atuação evitando a avalanche térmica e a explosão.
Deveremos escolher entre dimensionar de forma que o fusível série suporte a máxima corrente do DPS (Iimp/Imax) ou que atue em valores inferiores (preservação da vida útil do DPS). Esta escolha está diretamente ligada às características do sistema a proteger.
As situações de curto para o DPS podem ser verificadas ao final de vida útil (condução de correntes variando desde mA até kA) ou em sobretensões temporárias (ocasionadas por perda de neutro, curto na média tensão).
A Clamper adota em seus modelos VCL o fusível térmico como dispositivo de segurança. Este é capaz de extinguir valores da ordem de 5kA em 220V, testado conforme IEC 61643-1 e certificado pela UL ( Underwriters Laboratories). Este fusível térmico atua tanto em sobrecorrentes como em sobretemperaturas, desconectando o DPS da rede (conforme Figura 1).
Figura 1 – Representação do DPS.
Verifica-se a presença do dispositivo de segurança (fusível térmico) associado Figura 1
Para valores acima de 5kA a Clamper recomenda a utilização de fusível NH ou Diazed 63A a 100A classe gL/gG retardado em série com o DPS. Este fusível série deve ter no mínimo a mesma capacidade de proteção contra curto-circuito do