Crianças em situaçao de vulnerabilidade

INTRODUÇÃO
CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
No Brasil, segundo dados coletados do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, das 190 milhões de pessoas que constituem a população, 60 milhões possuem idade inferior a 18 anos. Indivíduos que precisam de condições adequadas para desenvolver-se em sua completude, física e moralmente, porém, aproximadamente 45,6% vivem em estado de pobreza. Em torno de uma a cada quatro crianças entre 4 e 6 anos de idade estão fora da escola. Desprovidas dos cuidados e da proteção proveniente de seus lares as crianças em situação de rua são expostos as mais terríveis maneiras de abuso e violência. Os meninos e meninas negligenciados ou/e enjeitado são ainda mais vulneráveis aos riscos advindos das ruas inclusive a doenças como, por exemplo, o HIV. Todos os dias são reportados ao Disque Denúncia 100, em média, 129 casos de negligência, violência psicológica e física, dentre elas a sexual, contra crianças e jovens. As crianças que vivem nas ruas são marginalizadas pela sociedade que, não raro, veem esses seres como perturbadores da ordem pública, usuários de tóxicos, perpetradores de violência ou malfeitores.
Os menores que estão em situação de vulnerabilidades social são aqueles que sofrem as consequências da pobreza; a exclusão social; da falta de vínculos com a família; da passagem abrupta da infância à vida adulta; da falta de acesso à educação, trabalho, saúde, lazer, alimentação, cultura; da falta de recursos mínimos para sobrevivência; da inserção precoce no mundo do trabalho e etc. Esses indivíduos tornam-se invisíveis a sociedade e tem seus direitos fundamentais extirpados o que é cruel e desumano. Com o intuito de minimizar essas barbaridades que ocorrem com muitos das crianças em âmbito mundial foi, em 20 de novembro de 1959, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU, da qual o Brasil é participante, a Declaração dos Direitos da Criança. Aprovada por unanimidade pelas nações participantes essa