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Ação do Pão de Açúcar rende 200% em 5 anos, mas tem riscos
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Divulgação Casino Volatilidade aumenta na iminência de decisão sobre fusão com as Casas Bahia Priscila Yazbek, de exame.comSiga-me
São Paulo – As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) acumulam uma valorização de 196,32% nos últimos cinco anos (07/03/2008 a 08/03/2013), contra 62,78% do CDI, taxa de juros que baliza as aplicações de renda fixa mais conservadoras. Atualmente, o grupo é um dos principais varejistas de alimentos e de eletrônicos no Brasil e uma das ações de mais destaque da Bolsa. Mas, o investimento no Pão de Açúcar não é garantia certa de retornos e atualmente a ação é vista como uma aposta arriscada por analistas, não só no curto, mas também no longo prazo.
Apesar dos bons resultados de 2012, da força do grupo e da presença marcante entre os brasileiros, com seus mais de 1.800 pontos de venda em 19 Estados e no Distrito Federal - fatores que tornam a ação atrativa -, a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o processo de fusão do grupo com as Casas Bahia, prevista para abril, pode ter impactos significativos sobre a empresa, para o bem ou para o mal. Por isso, para investidores conservadores talvez este não seja o melhor momento para investir no papel.
“Conforme se aproxima o dia do julgamento do Cade, as especulações vão aumentando e o papel vai ficar muito volátil. Dependendo da decisão, a estratégia do grupo pode ser totalmente redefinida, por isso agora não é o momento de carregar o papel, é um momento mais especulativo, para entrar e ganhar um pouquinho ou para quem quer assumir o risco porque acha que a decisão do Cade será favorável”, avalia a analista de investimentos da consultoria de investimentos Lopes Filho, Maria Cristina Costa.
Outro ponto de atenção que envolve a ação