BARBARA LUTAIF BIANCHINI e LEILA ZARDO PUGA PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO DEPARTAMENTO DE MATEMTICA barbara@pucsp.br e HYPERLINK mailtoleilapuga@pucsp.br leilapuga@pucsp.br ... pesquisadores em Educao Matemtica nunca deveriam tornar-se devotados a uma abordagem, epistemologia, paradigma, meios de representao ou mtodo nicos. Todos so parciais e provisrios nenhum pode contar a histria toda. Em particular nenhum mtodo nico de pesquisa pode tratar da vasta variedade de questes do interesse de educadores matemticos. (KILPATRICK J., 1996, p.17) RESUMO O conceito de funo , certamente, um dos temas de grande importncia na matemtica devido, em parte, ao fato de ser amplamente utilizado em diversas reas do conhecimento. Pode-se dizer que desde muito cedo acompanha a trajetria do aluno, procurando explicar ou modelar diversos fenmenos que o rodeia. H pesquisas que salientam preocupaes de educadores, apontando problemas relacionados ao ensino e aprendizagem do conceito de funo. Com o objetivo de constatar tal afirmao, realizamos um teste diagnstico junto aos estudantes que ingressaram no curso de Cincia da Computao da PUC-SP , na disciplina Clculo, procurando identificar fragmentos de suas concepes sobre a noo de funo. O instrumento foi aplicado em sala de aula para 79 alunos, aps a apresentao do curso e da metodologia a ser empregada neste ano letivo. Na anlise das respostas dos alunos, identificamos os principais registros de representao semiticos, na concepo de Duval (1993, 1995) e elaboramos categorias de anlise, segundo Bogdan e Biklen (1994). Nossas concluses nos levam a inferir que devemos investir um pouco mais nas representaes grficas e, tambm, nas converses entre os diversos registros de representao. Notamos que a maior parte dos alunos apresentou dificuldade em definir funo, outros em reconhecer se o grfico representava ou no uma funo. A anlise das justificativas e dos resultados nos indica que necessrio desenvolver um trabalho que permita a