Fungos na indústria farmacêutica
Os fungos começaram a ser utilizados na indústria farmacêutica a partir de um marco considerado uma das principais descobertas da medicina e da indústria farmacêutica da década de 30, que foi a descoberta de um antibiótico com alta eficiência, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso. O fármaco descoberto foi denominado Penicilina, por ser sintetizado a partir de substancias produzido por fungos do gênero Penicillium, a descoberta ocorreu na década de 30 por Alexander Fleming, sendo que ocorreu por uma serie de coincidências, que foram:
O cogumelo que contaminou a placa é um dos três melhores produtores de penicilina, o Penicillium chrysogenum, dentre todas as espécies do gênero Penicilium;
O cogumelo contaminante teria vindo do andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre fungos;
O crescimento do cogumelo e dos estreptococos se fez rapidamente, condição para se evidenciar a lise bacteriana;
No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da cultura;
A providencial saída do Dr. Pryce no Laboratório permitiu que Fleming reexaminasse as placas contaminadas e observasse o halo transparente em torno do fungo, antes de sua inutilização.
A Penicilina é indicada para o tratamento da febre reumática:
Glomerulonefrite; (estreptococos)
Infecção por estreptococos (Grupo A);
Sífilis primária, secundária, latente ou terciária, com exceção da neurosífilis. (espiroqueta chamada Treponema pallidum)
Outros medicamentos produzidos por fungos, também antibiótico, são a cefalosporina. Em 1948 foram isoladas de culturas de Cephalosporium acremonium de um esgoto por Giuseppe Brotzu. Ele reparou que em cultura inibiam a Salmonella typhi (causadora da febre tifóide).
Septicémia (germes)
Pneumonia (Pneumococo)
Infecções das vias biliares. (E. coli, Klebsiella, Pseudomonas e Enterococcus)
Infecções do trato