SÍNTESE SOCIEDADE FEUDAL E SOCIEDADE DOS CAVALEIROS
CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL II
PROFESORA FORMADORA: CÉLIA
TUTORA PRESENCIAL: JAQUELINE MELO
ALUNA: ROSICLEIDE CARNEIRO
SOCIEDADE FEUDAL E SOCIEDADE DOS CAVALEIROS (Prof. Frâncio Silva Mendonça)
O Ocidente vive ao ritmo da mesma fé. Cada domínio senhorial, cada cidade, cada entidade política, participa mais da cristandade universal do que um reino determinado. Daí a intensidade das trocas, a maleabilidade das fronteiras, a ausência de nações e nacionalismo; também o caráter universalista, não apenas dos costumes e da cultura, mas também das estruturas sociais e mesmo das instituições. Contudo, embora em alguns aspectos pareça um pouco anárquica, ela se organiza solidamente em tomo de dois princípios ordenadores: o rei e a pirâmide feudal, nas quais, a sociedade tende a formar grupos e associações, das guildas das cidades às corporações de ofícios, das alianças de barões às comunidades aldeãs.
A sociedade feudal é dominada pelos proprietários de latifúndios, os senhores, cujo poder é ao mesmo tempo econômico e político. Ela consiste primeiramente no sistema que define as relações de dependência desses senhores entre si. Na qual, se apóia em dois elementos essenciais: o compromisso de vassalagem e a concessão do feudo. O sistema feudal, com efeito, é edificado como uma pirâmide em que cada senhor é o vassalo de um senhor mais poderoso. No topo encontra-se o rei, que procura, aliás, afastar-se cada vez mais do sistema; na base, estão os menores dos vassalos, os subvassalos, personagens que os romances de cavalaria apresentam como modelos de lealdade, amabilidade e sabedoria. Entre os dois extremos, há toda uma hierarquia de grandes e pequenos barões, desde duques e condes até os proprietários de modestos castelos. O poderio de um senhor mede-se pela extensão de suas terras, o número de vassalos e o