Trata-se de um investimento de curto e médio prazo. Para longo prazo, eles são importantes na composição da carteira do investidor (reserva). Os fundos DI são a aplicação com menor risco no mercado, são rentáveis e contêm em suas carteiras títulos pós-fixados do Governo Federal. "Pós-fixado" significa que o rendimento será definido no dia do resgate. A rentabilidade do fundo DI varia de acordo com a taxa SELIC, que é definida uma vez por mês, seguindo uma série de fatores, como a flutuação das taxas de juros. O rendimento será definido no dia do resgate, em função da taxa SELIC. Observe que a taxa básica de juros da economia brasileira, definida nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), é conhecida como Selic meta. Nos encontros mensais, os membros do Copom discutem uma série de fatores que afetam a economia, a fim de estabelecer qual será a taxa básica daquele período. Eles examinam expectativas de inflação, taxas de juros dos países desenvolvidos, preços do petróleo, entre outras variáveis, e definem uma taxa de juros, com o objetivo de cumprir a meta de inflação para o ano. É vantajoso buscar os fundos de investimento DI quando os juros do país estão em alta. Quando os juros estão em queda, os fundos de Renda Fixa geralmente rendem mais. Os fundos de investimento, não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito de até R$60.000,00 para alguns produtos financeiros em caso de quebra da instituição, pois o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de investimento financeiro que eles administram. Por isso, quando o banco enfrenta problemas, os aplicadores nos fundos podem fazer assembléias e mudar a administração do fundo para outra instituição. Assim, é desnecessária a cobertura dos recursos dos fundos pelo FGC, pois esses recursos não costumam ser atingidos por eventuais dificuldades das instituições.