Fundição Forno Elétrico
Nos últimos 20 anos, o uso do forno elétrico a arco (FEA) para a produção do aço cresceu consideravelmente. Houve muitas razões para este crescimento, sendo que todas estão diretamente relacionadas ao custo do produto primário e aos avanços na tecnologia.
Como consequência, as operações baseadas no FEA moveram-se gradualmente para as áreas onde a produção era anteriormente realizada pelo processo da redução do minério.
Atualmente, aproximadamente 40% do aço produzido na América do Norte são feitos utilizando-se os FEA’s.
Os primeiros fornos a arco instalados no Brasil datam da década de 40 e considerável crescimento no número de instalações foi notado nos anos 70. Nos últimos 10 anos, os investimentos nesta área se concentram na modernização dos equipamentos existentes, visando maior produtividade e qualidade, tanto dos produtos finais como das condições ambientais. Isto se nota na implantação de técnicas como painéis refrigerados, sistemas de exaustão de fumos, técnicas de vazamento sem escória, conversão de fornos de fusão para fornos panela (refino secundário), automação do processo sendo que o destaque consiste no aumento de potência específica.
Nos fornos elétricos a arco cria-se uma diferença de potencial entre eletrodos de tal forma que haja formação de um arco elétrico, que pelas elevadas temperaturas atingidas funde e sobreaquece o metal direta ou indiretamente.
Os fornos elétricos a arco são muito usados em siderurgia, especialmente em usinas semi-integradas que trabalham intensamente com sucatas
APLICAÇÃO
Essencialmente, todo metal ou liga metálica liquida necessária à obtenção de peças fundidas é obtida dentro da própria fundição. Exceção acontece quando a fundição é próxima a uma aciaria (LD ou elétrica), alto forno ou outra fonte de metal líquido, elaborado para o uso final ou não. Nestes casos aproveita-se a disponibilidade do metal líquido para minimizar os custos de produção.
Os fornos podem possuir mais de um tipo de