fundamentos

INTRODUÇÃO
A realidade que permeia a sociedade em que vivemos esta traçada por políticas neoliberais, o que tem repercutido em um cenário com percentual significativo de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, onde em muitos casos esta ausente a aplicação correta das Políticas Sociais. Quando falamos de política e política sociais devemos reconhecer que vivemos em num período onde predomina o capitalismo, a busca por enriquecimento é um valor passado para a sociedade que na sua grande maioria prioriza o individualismo e não o coletivismo. Conforme vai crescendo o consumismo, cada vez mais, nos deparamos com resultados positivos voltados para um percentual muito pequeno da sociedade, quando comparado com a maioria restante a qual muitas vezes não é capaz nem é capaz de realizar um pequeno sonho, ficando as margens da sociedade minoritária que detém o poder econômico e político de toda a sociedade. Dentro desse cenário fica visto cada vez mais, o aumento dos problemas relacionados a questões social, cultural e econômica que aparecem de diferentes formas, como é apresentado na análise de Araújo (1997, p. 252), a expansão do tráfico na sociedade, foi devido à precarisação da qualidade de vida conseqüentemente, da exclusão e da desigualdade social”. Neste cenário surgem as Políticas Sociais, conforme Vieira (1992), “a política social é uma maneira de expressar as relações sociais cujas raízes se localizam no mundo da produção”. Podemos destacar que este mundo da produção, quando centralizado nas mãos de poucos esta fundamentado na desigualdade e exploração. Um modo de produção onde a política é definida pelas classes dominantes e que responde aos interesses desta. Assim, as Políticas Sociais, na busca de alterar esse cenário se fazendo valer através dos direito de toda a sociedade, almeja tornar as pessoas em cidadãos ativos. No entanto, as faces que atravessam as Políticas Sociais, podem ser variadas e serem utilizadas na busca de esconder desigualdades