fundamentos
O Movimento de reconceituação foi um movimento que consistiu de critica ao positivismo na história e estrutura do Serviço Social, esse movimento trouxe para os assistentes sociais a identificação político ideológica da existência de lados opostos entre duas classes, uma dominante e outra dominada, negando, portanto a neutralidade profissional, que historicamente tinha orientado a profissão. O Movimento de reconceituação ela foi movida pelas pressões sociais e mobilização dos setores populares, historicamente marcado pelas desigualdades de classes a das questões sociais em face ao acumulo do capitalismo. Processo permanente de construção de propostas profissionais em resposta ás exigências sociais. A história do serviço social se constitui num processo que articula conservação e renovação. A transição de 60 para 70 foi uma forte critica ao serviço social tradicional de prática empirista, paliativa e burocrática, ela visava enfrentar as tendências psicossociais da questão social, na raiz da crise do desenvolvimentismo capitalista que gerou mobilização das classes subalternas em defesa dos seus interesses. A ruptura com o serviço social tradicional expressa rompimentos das amarras imperialistas, de luta pela libertação nacional e de transformação, da estrutura capitalista, concentradora, explorada e a ruptura com a herança conservadora expressas como uma luta por alcançar novas bases de legitimação da ação profissional, e de colocar – se a serviço dos interesses dos usuários. E tem como pré requesito que o assistente social aprofunde a compreensão das implicações políticas de sua prática profissional, polarizada pela luta de classes. Essa interação entre o aprofundamento teórico rigoroso e a prática renovada, politicamente definida, constitui elemento decisivo para superar o voluntarismo, a prática rotineira e burocrática, as tendências empiristas, o alheamento do modo de vida do povo e o desconhecimento do saber popular.
Todo esse processo apresentado