fundamentos filosoficos
Agricultores, pescadores, pecuaristas, esportistas ..., necessitam dessas informações para plantar sua cultura, sair para o alto mar, recolher seu rebanho, tomar decisões sobre se vamos ou não escalar a montanha, descer o rio, surfar, nadar ou jogar uma partida de futebol. Em nosso Brasil, muitos de nossos irmãos nordestinos sofrem com o rigor das secas. Necessitam de previsões de tempo fidedignas para plantar a cultura que garante a subsistência familiar. No sul do Brasil, por outro lado, as cheias, o granizo, os ventos requerem cuidados especiais e exigem de nossos agricultores e pecuaristas cuidados que dependem da previsão do tempo. Por muitos motivos, prever o tempo é uma prática histórica de nossa humanidade. Entretanto, são diversas as formas de realizá-las. A metereologia por análise de imagens enviadas por satélites permite compor um conjunto de informações que indicam, por exemplo, a probabilidade de chuvas. Mas, todos nós conhecemos pescadores que moram as margens de lagos, rios e mares e que também são capazes de prever com alguma fidedignidade uma chuva que se aproxima. Isto sem considerar nossas tias, mães e avós que anunciam a chuva sempre que lhes dói alguma articulação de seu corpo.
Lembro-me de uma reportagem que assisti na televisão já faz um bom tempo. Um jornalista no nordeste brasileiro entrevistava dois patrícios que tinham prestigio em sua comunidade por serem capazes de prever a chuva na região. Os moradores recorriam em romaria a estes videntes para recolherem a informação. O primeiro vidente ao ser