Fundamentos das RI
São eles: simetria, direccionalidade e pertinência.
Na primeira etapa, temos a simetria. Antes de tudo, na simetria está se levando em conta a mera posição entre o sujeito e o objeto, sem aferir qualquer juízo de valor. A simetria significa que o sujeito cognoscente (S) e o objeto (O) se apresentam dotados de duas características fundamentais: a dualidade de forma linear e a isonomia destas partes integrantes (S/O). Ou seja, é necessário que ambos estejam posicionados de maneira igualitária e isonômica para que os processos decorrentes (internalização dos fenômenos manifestos pelo objeto ao sujeito) possam acontecer na fase vindoura.
SABER INTERNACIONAL (objeto) - a priori - Fato bastante
SIMETRIA = dualidade (S/O) + isonomia (O/S)
Tomando como base as ciências matemáticas com suas proposituras lógicas, na direccionalidade há o início do processo de internalização dos fenômenos do campo das RI ao sujeito. Diferentemente da simetria que estipula meros posicionamentos de isonomia de S e de O, na direccionalidade há propriedades de correspondência, ou melhor, eixos de correspondência e comunicação. Ou seja, na direccionalidade, o objeto passa a existir, material ou imaterialmente, para o sujeito de maneira mais significativa. Pode-se, igualmente, assinalar que existe um vetor direcional somente de O para S.
Por direccionalidade deve-se entender que a propriedade lógica é atendida e o processo de internalização com significados de coerência e validade é iniciado.
DIRECIONALIDADE = SIMETRIA + facticidade material ou imaterial/correspondência/comunicação unívoca O/S
Por fim, na pertinência, como terceiro elemento constitutivo, deve-se asseverar que, de forma mais ampliada, existem segmentos de dialógica entre o sujeito (S) e o objeto (O) que devem ser acrescidos de valoração subjetiva e intersubjetiva. Outro possível termo para este último e necessário estágio é a “reflexividade” com sua função ou efeito espelho S/O e O/S.