Nas décadas de 30 e 40 a urbanização cresceu de forma acelerada e devido a modernização do país passou-se a exigir mão-de-obra especializada para isso era preciso investir na educação. Em 1931criou-se o Ministério da Educação e Saúde Pública foi criado também o Conselho Nacional de Educação, a Organização do ensino superior no Brasil e a Universidade do Rio de Janeiro. Em 1934, a nova Constituição diz que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos, em 34 foi criada a Universidade de São Paulo, em 35 a Universidade do Distrito Federal. O ensino primário era obrigatório e gratuito nas escolas públicas. Dessa forma, a nova Constituição enfatiza o ensino pré-vocacional e profissional. Por outro lado, propõe que a arte, a ciência e o ensino sejam livres à iniciativa individual e à associação ou pessoas coletivas públicas e particulares, tirando do Estado o dever da educação. Mantém, ainda, a gratuidade e a obrigatoriedade do ensino primário e dispõe como obrigatório o ensino de trabalhos manuais em todas as escolas normais, primárias e secundárias. Esta época marca uma grande distinção entre o trabalho intelectual, para as classes mais favorecidas, e o trabalho manual, enfatizando o ensino profissional para as classes mais desfavorecidas. Ainda assim, é criada a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Em 42 foi a do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); em 46 o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).Com o fim do Estado Novo houve a necessidade de uma nova Constituição que determina a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e dá competência à União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. Em 1946, acontece a promulgação das leis orgânicas do ensino primário e ensino normal, tendo como finalidades do ensino primário: proporcionar a iniciação cultural que a todos conduza ao conhecimento da vida nacional, e ao