Fundamentos científicos das mudanças climáticas
O planeta Terra passa por ciclos que alteram sua variação na temperatura, são o glacial e interglacial. Nos encontramos no auge do interglacial, onde a temperatura é de 5º a 6º maior comparado ao ultimo período glacial há 20mil anos. Comparando com o ultimo período interglacial, há 120mil anos, a temperatura está um pouco a baixo do que estava.
Todas essas variações são normais, mas o problema é que, nos últimos 150anos, a temperatura está aumentando com uma velocidade maior do que normalmente deveria. O que está acontecendo é que a cada década a temperatura aumenta 0,2º, 50 vezes mais acelerado do que o ciclo normal.
Relatórios do Painel Intragovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC) apontam que nos últimos 120 anos a temperatura média global da superfície aumentou 0,8º e no século XX o nível do mar subiu 20 centímetros por decorrência do derretimento de geleiras. As causas para o aumento acelerado da temperatura terrestre, são os gases estufa em grande quantidade. O CO2 é o principal deles. Além do dióxido de carbono orgânico liberado na combustão, há o que se encontra nas profundezas do magma, o inorgânico, que não passou por fotossíntese e é liberado à atmosfera por erupções vulcânicas. Alguém poderia argumentar que o efeito estufa poderia ser causado pelo CO2 inorgânico, mas isso seria desmentido pela ciência. O CO2 orgânico é formado quando o carbono liberado na combustão se junta ao oxigênio presente na atmosfera, sendo assim, consome oxigênio. Já o CO2 inorgânico possui sua formula molecular assim já definida e é liberado na atmosfera pronto sem consumo de oxigênio. O aumento CO2 encontrado na atmosfera é o orgânico, o inorgânico é liberado em taxas muito pequenas por fissuras na terra. A prova de que o CO2 mais abundante da atmosfera é o orgânico vem das medidas do isótopo do carbono estável, o ¹³C. Os elementos que possuem C tem quantidades diferentes